Deputado vistoria presídio e reforça doação de terreno Deputado vistoria presídio e reforça doação de terreno Deputado vistoria presídio e reforça doação de terreno

O deputado estadual Tony Medeiros visitou ontem, 11, a Unidade Prisional de Parintins para vistoriar o local e reforçar a doação de um terreno para a construção do novo presídio.

Em conversa com o diretor da unidade, Beto Medeiros, o deputado obteve dados da realidade carcerária do município, em especial, das necessidades e dificuldades. O presídio foi construído para 32 internos, no entanto, hoje contabiliza 177 detentos. O numero extrapola a capacidade e a superlotação é uma das principais reclamações dos presidiários.
O terreno a ser doado, de propriedade do deputado, para a construção do presídio tem mais de 900 mil metros de extensão e deve gerar uma área de 50 mil metros quadrados. Topógrafos da Secretaria Estadual de Infraestrutura, Seinf, estiveram no local a avaliaram área.
O parlamentar manteve contato com o secretario de justiça do Amazonas, Lélio Lauría, para informar sobre a oferta do terreno. As conversas acontecem com o objetivo de formalizar e legalizar a doação. De acordo com Tony falta apenas aceitação da equipe técnica responsável pelo projeto da obra para que seja repassada a propriedade. “Os topógrafos da Seinf já estão aqui na cidade. Fizeram toda a medição da área. É uma área no Parananema”, informa do deputado.
Beto Medeiros informa que a Seinf solicita a indicação de um terreno desde 2005. Ele reforça a necessidade da construção de um novo presídio, devido a precariedade do prédio atual.
O projeto do novo prédio é de responsabilidade das secretarias de estado de infra-estrutura e justiça e do governo federal. Terá capacidade para 125 presos em regime fechado e 125 em regime semi-aberto e aberto, totalizando 250 detentos. Com a construção do novo prédio, a intenção é reformar o presídio atual e torná-lo uma unidade, exclusivamente, feminina.
Para o detento Rodolfo Matos, a construção do novo presídio em Parintins evita a transferência de presidiários para outras cidades, levando-os para longe da família. “É pra gente ficar por aqui mesmo na nossa cidade, pra gente não ser transferido. Vai ficar ruim pra nossa família se a gente for pra Manaus”, afirma.

Eldiney Alcântara
Equipe Alvorada