Consumidores de energia do Amazonas terão uma redução de 2,14% nas contas de luz já a partir do próximo dia 1º de novembro.
A determinação é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que autorizou o reajuste de tarifas de três distribuidoras de energia elétrica da Região Norte.
No Amazonas a empresa que administra o serviço é a Distribuidora Amazonas (Adesa) que atende a 694 mil unidades de consumo em todo o Estado.
Os consumidores residenciais terão uma redução média de 2,05% enquanto os industriais uma queda em média de 2,22%.
Outros Estados
A Annel também autorizou a Companhia Energética de Roraima (CERR) a aplicar um reajuste médio de 6,11%, a partir de 1º de novembro. A empresa tem cerca de 25 mil unidades de consumo em 15 municípios do interior de Roraima.
A Boa Vista Energia foi autorizada a reajustar suas tarifas em 1,22%, em média, também a partir de 1º de novembro. A empresa leva energia a 18 mil unidades consumidoras em Boa Vista.
Deputados comemoram redução
Os deputados Marcos Rotta, (PMDB-estadual ) e a deputada Vanessa Grazziotin (Pcdo B-Federal) comemoraram a decisão da Aneel em reduzir a tarifa de energia no Estado.
Na avaliação do deputado Marcos Rotta, a decisão da Aneel foi coerente, no entanto, o ideal seria que a agência interviesse, de forma mais concreta e rigorosa, nos serviços que são prestados pela Amazonas Energia para o Estado.
Em defesa do Estado o deputado agiu recorrendo à Procuradoria Geral da República (PGR-AM) solicitando a Sustação de qualquer reajuste da tarifa de energia elétrica no Amazonas.
A deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB), que na semana passada fez duras criticas ao pedido de reajuste das contas de energia em Manaus, comemorou nesta terça (26) a decisão da diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de reduzir o preço da tarifa para o consumidor e indústrias locais em 2,14% na média.
Ela considerou uma insensatez o pedido feito pela Eletrobrás Amazonas Energia à Aneel para aumentar a tarifa de energia elétrica na capital em no mínimo 7%, sobretudo por causa dos constantes apagões que “atormentam a vida dos moradores de diversos bairros da cidade”.
Para a senadora eleita, também é preciso avaliar os impactos que terá a mudança da matriz energética das termelétricas do óleo combustível para o gás natural. “Nossa perspectiva é que isso venha reduzir os preços”, disse.
A deputada ainda se posicionou contra a centralização das decisões e controle sobre as distribuidoras Boa Vista Energia (RR), Manaus Energia (AM), Eletroacre (AC), Ceron (RO) Ceal (AL) e Cepisa (PI) numa diretoria da Eletrobrés localizada no escritório central do Rio de Janeiro.
* Com informações da AE e Assesorias