Henrique e João já estão sob investigação

Os dois vereadores acusados de quebrar de decoro parlamentar foram notificados. 

Os vereadores Henrique Medeiros (PMN) e João Pontes Bacú (PTB) estão oficialmente sendo investigados pela Comissão Processante, instalada no mês de novembro na Câmara Municipal de Parintins. 
Medeiros é acusado de improbidade administrativa no período de 1 ano e 3 meses, na qual presidiu o parlamento. Pontes é acusado da pratica de estupro de vulnerável e atualmente está preso no Quartel do 11 Batalhão de Parintins.
Os edis foram citados e notificados como manda o regimento interno sobre as denuncias que pairam na investigação. 
O relator do processo de Henrique Medeiros é o vereador Israel Paulain PSDB. Segundo o tucano a Câmara Municipal está se posicionando gradativamente e o esclarecimento oficial será dado no momento certo, porque a Comissão obedece ao regimento e as questões que a lei determina.
“Para que ouçamos as testemunhas e os denunciados, sempre dando a eles uma defesa como determina a Constituição Federal e, em seguida, os inocentes se forem mesmo inocentes vão ser inocentados e os culpados têm que ser punidos como o regimento da Câmara Municipal de Parintins determina”, diz.
Paulain não faz juízo de valor, no entanto deixa transparecer o sentimento na qual a câmara de Parintins vivencia hoje, com dois pares envolvido nesses escândalos.
“É lamentável dizer isso, mas é constrangedor conversar e falar sobre esse assunto porque independente de qualquer coisa eles são colegas e são seres humanos, mas eu tenho na vida e na minha convicção que se erraram eles precisam e têm que pagar por seus erros, se não erraram também têm que ser inocentados e a divulgação tem que ser ampla com parecer na câmara e na imprensa. É um grande constrangimento e não posso dizer o contrário, mas da minha parte como vereador-relator mediante a comissão processante e também integrante que presido a Comissão de Ética da Câmara Municipal continuarei fazendo minha parte e cumprindo meu ofício, não me omitindo em nenhum momento, apesar de lamentar que é um constrangimento muito grande nós termos que estar analisando”, comentou Israel. A Comissão Processante do caso Henrique Medeiros, também formado por Carlos Augusto das Neves, presidente e o vereador Valter Lobato (PSDB), membro. 
O vereador Flavio Farias (PT), relator do processo de investigação do vereador João Pontes, também reafirma a necessidade das Comissões Respeitarem os tramites legais e a comunidade deve ter mais conhecimento.
Farias, que também é vice-presidente da câmara, sempre presidiu as sessões quando são mais polêmicas. “Estávamos esperando essas denuncias pela comissão de ética, do presidente Israel Paulain, mas não houve tempo de reunião. Teve o pedido de esclarecimento e nota de repudio da UFAM, mas isso não era denuncia. Se não tivéssemos seguido um regimento interno não poderíamos ser pegos de surpresa na frente com alguma liminar”, diz. 
O petista afirmou que a Comissão vem dando toda liberdade para a defesa de João Bacú trabalhar, no entanto é enfático quanto ao resultado. “O trabalho investigativo é complicado. Não queremos prejudicar ninguém nesta cidade, mas o resultado do relatório e julgamento será decidido em provas técnicas”, diz. 
Farias adiantou que há mais de seis meses o vereador João Pontes, não recebe nenhum auxilio oficial da Câmara de Parintins, como por exemplo, os salários e ajuda de combustível. “Esses direitos ele (Bacú) perdeu numa sessão na qual eu presidi. Neste momento é de analise, mas ser tiver que cortar na própria carne vamos cortar”, diz.
Nesta Comissão Processante, além de Flavio Farias, os membros são os vereadores Tony Albuquerque (PP) e Juliano Petro Velho (PDT), que preside a CP.

Hudson Lima
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