Hino de Parintins: Juscelino denuncia campanha maldosa
Hino de Parintins: Juscelino denuncia campanha maldosa Na tribuna ele apresentou atas que por duas vezes os vereadores em 2001 aprovaram requerimento para um concurso que escolheria o hino e não sofreram campanha difamatória e deturpartória por parte da imprensa de Parintins.
“Não sei pelo motivo. Quero acreditar que não seja pessoal ou por vingança, mas muito se falou sobre o Hino oficial de Parintins. Se propagou para todos os cantos que o vereador Juscelino queria mudar o hino de Parintins, numa atitude mesquinha, pequena de um repórter”, desabafou Juscelino Melo Manso (PSB), presidente do Poder Legislativo, na sessão de 02 de agosto, no reinicio das atividades em Plenário.
Antes do recesso do mês de junho, através de requerimento endereçado a Secretaria Municipal de Cultura, o presidente da CMP encaminhou sugestão para a realização do concurso público no sentido de escolher a música para tornar-se hino oficial de Parintins. O requerimento de Juscelino se embasou na informação do Instituto Memorial de Parintins, que relevou em pesquisa não existir projeto neste sentido. Durante todo o final do mês de junho e julho, parte da imprensa, segundo Juscelino, na divulgação da notícia deu a impressão que o único intuito era só prejudicar. “Os carniceiros, os abutres estão para diminuir e prejudicar as pessoas. Estou cumprindo a determinação da Constituição Federal que diz no artigo 13 que os municípios terão seus símbolos, a bandeira, o brasão e o hino oficial”.
Juscelino assegurou que não inventou absolutamente nada e procura disciplinar as coisas dentro do Poder Legislativo. Segundo o vereador do PSB a Câmara tem se preocupado com todos os assuntos de interesses do povo, como por exemplo, a audiência da lixeira, segurança pública e foi aberto espaço para as universidades, entre outros. Para comprovar a campanha difamatória e deturpatória orquestrada durante o recesso, o presidente apresentou na tribuna, os requerimentos 104/2001 e 16/2001 da ex-vereadora Valdete Prestes onde a parlamentar questionava que “após 11 anos da aprovação da Lei Orgânica do Município, não foi realizado o concurso público para a escolha do hino oficial, e os prefeitos não estão cumprindo seu dever constitucional”. Nas duas ocasiões, comentou Juscelino, os vereadores da época “Gil Gonçalves, Henrique Medeiros, Clotilde Valente, Edy Albuquerque, Iranildo Azedo, Josias Tavares, Eudis Melo, Elcy Barbosa e Mauro Flavio, Rai Cardoso” aprovaram a proposta por unanimidade. O parlamentar indagou se naquela época, a ex-vereadora Valdete Prestes, que já atuou como coordenadora do Apostolado de Oração da Igreja Católica, os demais vereadores, foram crucificados por este segmento da imprensa ou algum segmento católico. “O repórter, o profissional do jornalismo tem que aprofundar na questão. Mas quando quer que a coisa seja transformada em maldosa ele inventa fatos e crucifica as pessoas”, disparou Juscelino.
Ele disse ainda que não está tentando mudar o que não existe, o que não é oficial. “Estou apenas tentando legalizar o hino de Parintins. Nessa questão só um segmento foi ouvido e covardemente fui agredido sem direito de me pronunciar. Alguém tem interesse em prejudicar o vereador Juscelino”. Manso desafiou ainda as pessoas que deram suas declarações, a se manifestarem também na imprensa sobre as muitas questões que o Poder Legislativo vem discutido em plenário, sobre segurança pública, violência doméstica, trafico de drogas, atendimento da saúde. O vereador Carlos Augusto das Neves (PR) em rápidas palavras também na tribuna lamentou que durante o “recesso a câmara tenha sofrido uma campanha na qual muitas informações foram deturpadas para a comunidade”.
(Hudson Lima/CMP)