Passageiros de barcos estão consumindo água contaminada

Técnicos da Vigilância Ambiental estão encaminhando à Coordenação de Portos e Aeroportos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária um relatório indicando que passageiros que viajam em embarcações regionais entre Parintins, Manaus, Santarém e outras cidades da região estão consumindo águas contaminadas. A primeira avaliação feita pela Vigilância, dentro do programa de Controle do Risco Sanitário no porto da cidade, apontou a existência de coliformes totais e fecais nas águas das pias e bebedouros de cinco embarcações que atuam no transporte de passageiros. 
O gerente da Vigilância Ambiental, Luiz Antônio Tavares, disse que as águas das pias usadas pelos passageiros para higiene bucal e facial, águas dos chuveiros e das pias de lavagem das panelas e louças dos barcos são captadas dos rios e estão contaminadas por coliformes. A situação põe em risco a saúde pública e pode originar doenças variadas nas pessoas que as consomem. Entre as recomendações dos técnicos está a lavagem sistemática das caixas d’água antes de cada viagem, com abastecimento com água do SAAE, instalação de filtros para reduzir a turbidez da água e a desinfecção da água colhida no rio. Na análise da água dos bebedouros, os técnicos encontraram coliformes fecais e totais em duas embarcações, coliformes totais em outras duas e ausência de coliformes em apenas um barco fiscalizado. Os técnicos recomendam a assepsia das torneiras dos bebedouros antes de cada viagem, lavagem dos freezers e bebedouros, lavagem dos reservatórios de abastecimento de água potável e não utilizar gelo em escamas na água potável.


VIGILÂNCIA AVALIA AVANÇOS SISTEMA DE ABASTECIMENTO DO SAAE

 

A inspeção da Vigilância Ambiental que está sendo feita no gerenciamento do sistema de abastecimento de Parintins avaliou que nos últimos seis anos o município registrou muitos avanços, principalmente no que diz respeito à qualidade da água que chega às torneiras da população. O técnico Luiz Antonio Tavares, gerente da Vigilância Ambiental, inspecionou o sistema de captação e tratamento da água no laboratório do SAAE, onde são feitas análises da concentração de amônia, alumínio, nitrato, nitrito, ferro, manganês e da turbidez (partículas sólidas da água em suspensão), além da desinfecção com cloro. Ele destaca os lacres dos poços com profundidade abaixo de 40 metros e a perfuração de novas unidades tubulares e reservatórios para garantir o atendimento da demanda de consumo.