Violência na Cidade...

05-04-2011 12:11

Violência na Cidade...
terça-feira - 05/04/2011 01:03:27

 

 

Ao acompanhar de perto o desenvolvimento de Parintins percebemos que a população ganha oportunidades que levam a uma perspectiva de crescimento humano em busca da melhoria da qualidade de vida tão propagada pelos representantes do povo em seus Poderes Executivo e Legislativo. Junto com o desenvolvimento vem se infiltrando na comunidade alguns males que acarretam em problemas sociais como doenças sexualmente transmissíveis/AIDS, gravidez precoce, uso de drogas e a violência na cidade que riscam o contexto de qualidade almejada em Parintins.
A violência é uma construção social uma vez que está instalada em todas as classes da sociedade explicitamente nas relações de conflito pelo poder, posse e autoridade os quais são definidos pela cultura desta mesma sociedade que determina o que é lícito ou ilícito. 
Destacamos agora a paralisação nas universidades em Parintins por conta da violência que espera os alunos na trajetória para a escola ou universidade. A segurança fica abalada pela vulnerabilidade no caminho, arranhando o sonho de jovens estudantes em busca de uma conquista. 
Às autoridades amazonenses deixamos uma pergunta: Negar aos estudantes o direito que lhes convém de ir e vir, chegar à sala de aula e conceber conhecimentos que irão intervir diretamente na sociedade não seria uma forma abstrata de violência contra esta mesma sociedade?
Portanto uma preocupação nos ocupa. Quando o Estado não intervém com o aparado necessário para evitar a violência a própria população pode revidar com mais violência em busca da eliminação do mal que a atinge. Daí os casos de linchamento, situações que se tornam comuns nos grandes centros inclusive com casos de morte sem nenhum julgamento prévio àqueles transgressores das leis dos homens. A população toma para si a responsabilidade de zelar pelo “bem estar”. Equivocados, homens e mulheres tornam-se também infratores dos seus próprios direitos e das leis de Deus. 
As Leis não são apenas para serem observadas, mas precisam ser cumpridas. O dever do Estado é proteger, então o que nos falta. O lazer, a diversão, o entretenimento, a EDUCAÇÃO são direitos de todos, mas a SEGURANÇA é essencial para o gozo desses direitos.

(Mônica Ferreira Garcia/JI)
(Foto:Divulgação)